terça-feira, 18 de setembro de 2007

Complicado...


Complicado...


Mas que palhaçada é essa?
Resolveram me bombardear com "pitadas" de passado,
Ninguém tem esse direito, ou será que teriam?
Isso não é justo, isso não me faz bem,
Isso me deixa confuso, me complico nas palavras,
Me complico no pensar, enfim... Me complico.
Desestabiliza, bagunça, embaralha...
É Complicado...
Ah, facilita !

domingo, 16 de setembro de 2007

Rotulando...


Rótulo?
Não gosto de rótulos, como poeta, filósofo...
Pior é aquele que se auto-rotula,
Por momentos eu me acho um ridículo,
E acabo lembrando que isso é se auto-rotular...
Mas seja o que se for, independente de rótulos,
Seja sensato, não se enobreça,
Sempre existirá os dois lados da moeda,
Alguns vão te amar, e alguns simplesmente vão te odiar.

Ei! Peraê, o nome disso aqui não é “Bar do Poeta”?
Olha eu me contradizendo... mais uma vez.

O detalhe é que raramente um rótulo expressa a real qualidade de um item rotulado,
e pelo visto isso também serve pra você.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Não fale por falar...


Não fale por falar

Fale com pensar
Fale com amar
Fale com gostar
Fale além das palavras
Fale com sinceridade
Fale com inteligência
Fale acima de tudo com dignidade
Fale, mas não fale por falar.
Fale sem medo de errar
Fale custe o que custar
Fale sem rimar
Fale logo que a ama
Fala! Fala! Fala!
Mas eu falei te amo
Não falou, mentiroso!
Você é pior do que todos os outros!
Acha que pode me enganar?
Eu sou o que você é, e eu quero falar!
Trate logo de se comportar
Mas não pode ser assim
Não pode uma abóbora
Se não falar eu vou te perturbar
Tudo bem! Você venceu, amanha falo ao me levantar...
Mas você é muito esperto, vai me enrolar com esse mesmo papo ao acordar...
Ta bom vou descansar, amanha eu juro que vou me recordar...
Um dia eu ainda me livro de você!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Socorro!


Socorro!

Não estou sentindo nada

Nem medo, nem calor, nem fogo

Não vai dar mais pra chorar, nem pra rir...

Socorro!
Alguma alma

Mesmo que penada

Me empreste suas penas

Já não sinto amor, nem dor

Já não sinto nada...

Socorro!

Alguém me dê um coração

Que esse já não bate

Nem apanha

Por favor! Uma emoção pequena, Qualquer coisa!

Qualquer coisa Que se sinta...
Tem tantos sentimentos deve ter algum que sirva...

Qualquer coisa Que se sinta

Tem tantos sentimentos deve ter algum que sirva...

Socorro!

Alguma rua que me dê sentido

Em qualquer cruzamento, acostamento, encruzilhada

Socorro!
Eu já não sinto nada...
(Por Arnaldo Antunes - Socorro)

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Espere o inesperado ou você não o encontrará



Por momentos nos sentimos onipotentes, confiantes, donos do nosso próprio nariz, mas nem tudo são apenas alegrias ou tristezas, nem tudo é tão previsível como se imagina realmente ser... Simplesmente tudo muda da noite para o dia.


O controle que temos é meramente "imaginado", a confiança por momentos surge como uma tempestade, vem e passa, e quando passa, é que realmente vemos o quanto loucos somos, e estamos de carona, nessa loucura chamada vida, onde "quase" tudo pode acontecer, dentro de uma linha que tem início, meio e fim.