domingo, 4 de dezembro de 2011

De novo

De novo

Eu posso tocar uma flor
Como quem toca o ouro
Ou guardar um amor
Trancafiado em um banco
Assobiar na avenida como se fosse outono
Em pleno inverno vestir-me de branco
Eu posso errar e pedir socorro
Dar meia volta e errar de novo

terça-feira, 14 de junho de 2011

Passa

Passa

Como o tempo passa
Quando a gente vê
Tudo já passou
Ficaram foram as marcas
Do tempo em que o tempo não passava

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A Verdade


O relógio não significa mais nada pra mim
Troco o dia pela noite pra fugir da verdade
Mas a encontro na solidão, como quem diz:
“Você não pode escapar”
Estou jogado de lado e ninguém pode arranjar tudo a não ser eu...
Ou quem sabe não