quarta-feira, 31 de outubro de 2007

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Você me engana muito bem
Talvez seria melhor, não amar mesmo,
Ou o contrário.

domingo, 28 de outubro de 2007

Nisso aqui também vale quase tudo...


O bom de escrever isso que escrevo
É que não há necessidade alguma de se dominar a escrita
Não é preciso ser nenhum Einstein da língua portuguesa
É a tal da licença poética, vale “quase” tudo...
Não que eu me valha dessa desculpa para acobertar meus erros
Acredito que não precisamos seguir linhas, é como a música e o metrônomo...
Todo músico sabe que em teoria, o metrônomo em uma gravação é indispensável,
Mas há aquele que simplesmente não se adapta ao mesmo
E sua música é tão música quanto as outras.
Não precisamos começar a escrever uma história e ter em mente o seu final planejado
Não respiramos sempre na mesma velocidade
Não pensamos sempre do mesmo modo
Não somos imutáveis
Falamos tanto não quanto sim, ou sim quanto não.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Tudo se faz por contraste


O segredo de uma boa poesia é a possibilidade de uma multi-interpretação
Cada um adapta o que leu para algo em sua vida.
Quando se faz por fazer
A poesia cria corpo, mas não ganha alma,
Ela não tem sentido, e perde esse poder.

Leitor ou autor
Beneficiados ambos os envolvidos
O desafabafo do autor
Induz ao conforto do leitor
Compartilham dores distintas
Unidas pelas mesmas palavras escritas.

Resumindo,
Deus salve a poesia.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Faz Tempo



Faz tempo


Faz tempo não é...
Pois é, faz tempo que eu não sei,
E nesse tempo todo
Só sei que perdi tempo
Podendo estar sabendo
Tudo o que eu não sei
Faz tempo, faz tempo...